"É muito difícil prever o que vai acontecer, porque depende da atitude, da qualidade, da confiança, da personalidade...", explicou o treinador do Real Madrid.

"São jogos de nível altíssimo, onde é necessário apresentar a melhor versão em todos os aspectos, e não apenas em um"

"É muito difícil prever o que vai acontecer, porque depende da atitude, da qualidade, da confiança, da personalidade...", explicou o treinador do Real Madrid.
NOTÍCIAAlberto NavarroRepórter Fotográfico: Antonio Villalba y Pedro Castillo (Mánchester)

Carlo Ancelotti compareceu à sala de imprensa do Etihad Stadium e analisou o jogo de ida da eliminatória de acesso às oitavas de final da Liga dos Campeões contra o Manchester City (terça-feira, 21h [17h, horário de Brasília]): "Parece um Clásico, pois já faz muitos anos que jogamos nesta competição. Será uma partida interessante e equilibrada, como todas as outras. É muito difícil prever o que vai acontecer, porque depende da atitude, da qualidade, da confiança, da personalidade… São jogos de nível altíssimo, onde é necessário apresentar a melhor versão em todos os aspectos, e não apenas em um."

"Os estados de forma não são tão indicativos. Mesmo que você não esteja 100%, ainda vai dar 100% nesses jogos. O City é um dos melhores times da Europa e tem o melhor treinador no momento nesta competição. É o jogo mais difícil que podemos ter, mas acreditamos que somos competitivos, apesar das baixas que estamos enfretando."

A rivalidade contra o Manchester City é a maior da Champions?
"Acho que sim. É a mais importante e a mais difícil. O time que se classificar tem a possibilidade de ir muito longe na competição, como aconteceu em outros anos. Em outras ocasiões, quem se classificou acabou ganhando a Liga dos Campeões, e isso pode acontecer novamente. Jogar contra eles sempre é um dor de cabeça. Surpreende que nos enfrentemos nesse playoff, mas não é culpa da UEFA, e sim nossa. Essa partida poderia perfeitamente ser uma semifinal ou até mesmo uma quartas de final."

O Manchester City
"Passou por um período difícil devido às lesões, mas nos últimos jogos vi um time muito bom, muito competitivo, como sempre. Não posso pensar que não é forte. Tem jogadores fantásticos e um treinador fantástico."

Superar Miguel Muñoz em jogos na Copa da Europa
"Estou preparado pela história que tenho até agora. Quando você joga uma eliminatória, sempre há risco de não dar certo, e esse risco aumenta quando você enfrenta um dos melhores times e um dos melhores treinadores."

Vini Jr.
"A temporada dele está sendo muito boa, considerando que ele veio de duas lesões e não teve continuidade. Marcou 17 gols, deu muitas assistências e foi determinante em muitos jogos. Faltou-lhe a continuidade que as lesões não permitiram que ele tivesse."

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"Eu o vejo bem, embora ainda não esteja 100%. Falta muito pouco para ele chegar a esse 100%. O segundo tempo que disputou no dérbi fez a diferença, pois foi um pesadelo pela esquerda e criou muitos problemas para o time adversário. Ele está muito perto do seu melhor nível e pode alcançá-lo amanhã sem problemas. Está muito bem, motivado e com vontade de jogar."

Guardiola
"Acho que ele é um treinador que sempre procurou implementar algo novo em suas equipes e trouxe muito para o futebol, especilamente no jogo ofensivo, na posse de bola, na saída de bola… Foi e continua sendo um inovador do futebol. Tenho muito respeito por ele, pois é um dos melhores, se não o melhor. Sempre que nos enfrentamos, é uma dor de cabeça preparar os jogos, porque ele sempre tem ideias que nos fazem refletir."

Vallejo
"Não tem nada de errado com ele. Está treinando e está bem, mas o problema é que o contrato dele está acabando e preferimos dar mais oportunidades aos jovens."

A conversa no intervalo da última final da Liga dos Campeões
"Não sou duro. Intenso, sim. No intervalo da final, eu expliquei minha ideia para os jogadores."

A disparidade entre o Real Madrid e o Manchester City quando se trata de contratações no inverno
"Cada um tem sua opinião e o direito de fazer o que quiser. Não tenho mais nada a falar sobre isso."

A decisão de não comparecer à gala da Bola de Ouro
"Não acho que tenha sido uma decisão ruim. Não queríamos participar porque acreditávamos que o Vini Jr. era o vencedor. Isso não significa que não respeitamos o Rodrigo. Ele é um jogador fantástico e acreditamos que mereceu ganhar no ano passado."