Valverde: "É preciso trabalhar coletivamente na defesa e no ataque para que seja uma noite inesquecível"

"Estou feliz por estar fazendo bem o meu trabalho como lateral", explicou o meio-campista.

Valverde: "É preciso trabalhar coletivamente na defesa e no ataque para que seja uma noite inesquecível"
NOTÍCIAEduardo OliveraRepórter Fotográfico: Antonio Villalba

Fede Valverde falou com a imprensa um dia antes do jogo de volta da eliminatória para as oitavas de final da Liga dos Campeões, no qual o Real Madrid enfrentará o Manchester City no Santiago Bernabéu (quarta-feira, 21h [17h, horário de Brasília]): "É um jogo decisivo. Sabemos o quão importante é vencer amanhã. Precisamos estar concentrados e trabalhar muito. Para mim é um prazer continuar fazendo parte desse time e seguir atingindo metas tanto no aspecto coletivo quanto pessoal. Sempre tento dar o máximo individualmente, mas o mais importante é o grupo. Precisamos estar fortes e trabalhar coletivamente na defesa e no ataque para que seja uma noite inesquecível e garantir a classificação."

"Por enquanto, estou feliz por estar fazendo bem o meu trabalho nessa posição. Sabemos que estou jogando porque outros companheiros estão lesionados, Carvajal Lucas Vázquez. Faltam jogadores, e coube a mim  assumir esse posto. Acho que fiz bem o tempo que joguei ali. Tento dar minha contribuição, dando o máximo de mim, trabalhando, apoiando o ataque e defendendo. Estou à disposição do time e do treinador. Se no futuro não puder jogar no meio, jogarei na lateral, gosto da posição. Estou contente, estou aprendendo. Continuo no time titular, e para mim, isso é o mais importante."

Referências na lateral
"Tenho jogadores que, para mim, são uma grande inspiração: Carvajal Lucas Vázquez. São referências deste clube, conquistaram tudo aqui, fizeram história e deixaram sua marca. São lendas do Real Madrid, e tento me inspirar e aprender com eles, tanto como jogadores quanto como capitães. Tento tirar o máximo proveito enquanto estiverem comigo. Também tento dar o máximo na posição que me couber, e isso ajuda a ampliar as ideias e aprender novas coisas."

Papel dos árbitros
"Eu sempre digo que não sou ninguém para julgar o árbitro. Todos somos humanos e podemos errar. Eles são muito criticados, mas quando fazem um bom trabalho, não recebem reconhecimento. O único que posso fazer é me preocupar em estar disponível para a equipe. Precisamos entender que devemos pensar em nós mesmos, continuar dando o máximo para ganhar e conquistar títulos para este clube, que é o mais importante. Isso é o mais bonito e é para isso que estamos aqui, para defender esse escudo e dar o nosso melhor dentro de campo."

Protestos dos jogadores
"Jamais diria a um jogador que não protestasse. Durante o jogo estamos a mil por hora, com o sangue quente. Uns vivem isso de uma forma, outros de outra. O que eu quero são jogadores que deem o máximo de si em campo. Eu quero sempre um Bellingham como no último jogo. Ele é um jogador que demonstra caráter, que sempre quer vencer e lutar, e dessa vez a expulsão foi para ele. Estou contente por ele sempre dar o máximo, vamos apoiar e abraçar. Temos que continuar unidos como equipe."

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Possibilidades de classificação
"Estou feliz com o desempenho que tivemos no jogo de ida. Temos fé e muita vontade, estamos muito motivados. Vejo o trabalho do time, vejo como meus companheiros estão motivados, como treinam, e isso me dá uma grande tranquilidade. Sabemos que a equipe vai estar bem e concentrada. Todos estão dispostos a dar o máximo. Os atacantes estão dispostos a defender, e a defesa está disposta a fazer mais do que defender. Isso é o que me gera tranquilidade e confiança na classificação."

Situação de Arda Güler
"Eu o vejo espetacular. Chegou recentemente e já tem uma trajetória importante no Real Madrid. Para nós, é um prazer tê-lo ocupando um lugar dentro do clube. Ele tem todas as qualidades para se tornar um ídolo do clube e deixar sua marca. Como companheiros, estamos sempre ao seu lado, ajudando. Muitos dos jovens que fizeram sucesso no Real Madrid tiveram que sair emprestados ou ficar no banco, o que não é o melhor para um jogador. Mas isso é o que faz você amadurecer, para que, no futuro, quando tiver que enfrentar jogos com este clube e toda a pressão que isso implica, esteja preparado."

É diferente a sensação nesta eliminatória?
"Sim, porque agora não precisamos sair em busca de uma virada, pelo menos por enquanto. O importante é entrar com força e concentração. Temos que fazer com que seja uma noite inesquecível para todos os madridistas. Mais um daqueles jogos que nos aproxima do título mais importante de todos. Precisamos nos apoiar, jogadores e torcedores. Espero que seja uma noite marcante."

É mais perigoso esse City ou o que dominava?
"São times diferentes, isso é verdade. Antigamente, eles tinham mais controle sobre o jogo, mas nós mudamos nossa atitude. O Real Madrid se adaptou e fizemos um bom jogo na Inglaterra. Isso nos deixa mais tranquilos. Também pela maturidade dos onze jogadores em campo e dos que saíram do banco. Precisamos olhar para o Manchester City, mas também para o nosso time. Devemos nos orgulhar do quanto evoluímos em muitos aspectos."

Sensações como capitão
"É uma grande honra usar a braçadeira que tantas lendas desse clube já usaram. É uma pressão boa, ser essa referência para muitas pessoas. Também dentro desse vestiário, com tantas estrelas. Como capitão, você tem uma imagem diferente, o que traz um respeito pelo time. Tento aprender com os outros capitães, que são aqueles que me orientam todos os dias. Isso me faz crescer a cada dia."