1971-1980

O domínio nacional e internacional do Real Madrid prosseguiu na década de setenta. Primeiro, com Pedro Ferrándiz no banco e, depois, com o seu sucessor, Lolo Sainz, a secção conseguiu êxitos época atrás de época. Outras três Taças dos Campeões fizeram do clube branco o mais laureado da Europa.

O Real Madrid perpetuou a sua hegemonia sobre o basquetebol espanhol nos anos setenta. O render da guarda no plantel era efectuado sem que isso tivesse qualquer tipo de consequência nos resultados. Sevillano, Emiliano e Luyk iriam deixando aos poucos de jogar, mas acabava sempre por aparecer algum jogador para recolher o testemunho.
 
O mesmo aconteceu com o comando da equipa. Depois de vencer a Liga Nacional e a Taça de Espanha em 1975, Pedro Ferrándiz passou para a direcção desportiva da secção. Nomeou um sucessor, Lolo, seu adjunto até então. A tradição ganhadora manteve-se com o antigo base madridista, que permaneceu no cargo até final da temporada 1988-89.

1971 - 1980
  1. QUINTA TAÇA DA EUROPA

    O Real Madrid conseguiu conquistar um novo título europeu em 1974 depois de uma épica batalha contra el Varese de Meneghin, Morse e Raga.

  2. UMA EQUIPA IMPARÁVEL

    Carmelo Cabrera, Santiago Bernabéu e Vicente Paniagua posam com a Quinta Taça Europa, no Aeroporto de Barajas.

  3. WALTER SZCZERBIAK, UMA LENDA DE MARCADOR

    Walter Szczerbiak é jogador da NBA até que Pedro Ferrándiz para vir para o Real Madrid. Nenhum dos dois se arrependeu.

  4. DÉCADA DE GLÓRIA

    Prada, Rullán, Szczerbiak e Brabender antes de um jogo, Nesta década o Real Madrid conseguiu três Taças da Europa, 9 Ligas e 6 Taças do Rei.

Siguiente Anterior

Um ciclo interminável

Se a década dos sessenta tinha sido proveitosa, a dos setenta não lhe ficaria atrás. Entre 1970 e 1975, o Real Madrid ganhou todas as edições da Liga Nacional e a Taça de Espanha. Entre 1972 e 1974, esteve sem perder para a Liga durante 88 jogos. Para conseguir manter esse nível, a secção precisava de um constante fluxo de bons jogadores que pudesses substituir aqueles que iam embora ou abandonavam (Emiliano em 1973). Não só novos americanos mas também talentos oriundos da cantera como Rafa Rullán e Carmelo Cabrera. Em 1971 foi promovido um base de grande personalidade, Juan Antonio Corbalán. Nos minutos finais da Taça dos Campeões de 1974, quando Cabrera foi excluído por faltas, Ferrándiz confiou nesse rapaz atrevido de 19 anos. O Madrid ganhou e Corbalán confirmou-se como o novo líder natural do basquetebol espanhol.

Um ciclo interminável

Um rival à altura

O intratável Real Madrid dos anos setenta viu surgir um rival à sua altura na Europa. Os italianos do Varese, do grande Dino Meneghin, atravessaram-se várias vezes no seu caminho, motivando duelos lendários. Nessa década, defrontaram-se em quatro finais da Taça dos Campeões, ganhando duas cada equipa. À última, em Munique em 1978, chegaram ambos empatados com cinco títulos europeus. Depois de um encontro muito intenso, o Real Madrid venceu e ficou no topo da Europa. O Varese não passaria das cinco conquistas, ao passo que o clube branco continuou a aumentar o seu palmarés. Em 1980, o Madrid conquistou a sétima Taça dos Campeões, superando os títulos da equipa de futebol até então.

Um rival à altura

PALMARÉS

Taça dos Campeões Europeus de Basquetebol - 3

Taça dos Campeões Europeus de Basquetebol

3
Taça Intercontinental de Basquetebol - 3

Taça Intercontinental de Basquetebol

3
Ligas - 9

Ligas

9
Copas de España - 6

Copas de España

6
Torneio de Natal - 8

Torneio de Natal

8
Siguiente Anterior
Pesquisar